Anunciado a toda nação brasileira o PAC - Programa de Aceleração do Crescimento.
Analisando estratégicamente de fato tem seus pontos positivos, não podemos negar e nem torcer para que não dê certo. Afinal para o bem da Nação Brasileira não se pode analisar um programa de governo olhando apenas por angulos partidários. Muito menos com preconceitos. Analisar com imparcialidade e com o coração é sabedoria. Deve-se analisar, se a população soberana irá sair ganhando diretamente e o quanto sairá, para que não seja mais uma medida paliativa ou "troca de figurinhas".
O programa apesar de ter alguns pontos positivos importantes para a Nação e inclusive na área tributária e no setor direto as micro empresas, o programa peca no que há de mais importante entre outros detalhes fundamentais a onde se envolve a infra estrutura. Faltou principalmente explicitar sobre a SEGURANÇA.
Ah mas que nada! segurança não tem nada a ver com infra-estrutura. Engana-se quem pensa que não tem a ver.
Em todos os setores e todos os programas deve ser discutida a fundo e pesada na balança, em todas as circuntâncias, a segurança.
Como pode-se investir bilhões em um programa sem o preparo da segurança. Estou falando inclusive de Segurança Pública.
O programa aborda atração de investimento doméstico (de dentro do País) e externo (estrangeiro), mas é contraditório se não se tem segurança, pois investir em estradas, construções infra-estrutura em geral, na situação caótica em que o Brasil se encontra (e não estou exagerando) sem antes investir em segurança pública com seriedade, investigar, caçar e perseguir a corrupção na raíz, só fará com que o dinheiro do contribuinte venha a ser utilizado para os bandidos dos bandidos usufurirem de algo a mais da sociedade. Bandidos de pequeno, médio, grande porte e bandidos com imunidade (os famosos bandidos das quadrilhas com imunidade parlamentar) sem generalizar a Casa do Congresso e dos ministérios.
A história do mensalão prova de onde vai parar tanto dinheiro "possivelmente" de tantos programas já anunciados. Isso se falando do que veio a tona. mensalão foi um dos mecanismos da quadrilha dos bandidos com imunidade parlamentar. Possivlemente ainda deve ter algo que o povo nem faça idéia de tão engenhosos que são certos esquemas de corrupção.
Lança-se um programa que "vai funcionar" mas e a segurança desse programa e a sistematização e contra-sistematização de inteligência adversa ao programa para não cair em mais uma teia de corrupção?
E como se pode falar em programa que virá atrair investidores se no Brasil investidores que vem pra cá nos visitar saem daqui frustrados dizendo para toda a mídia internacional que não pensam mais em voltar porque sua comitiva foi assaltada na saída do aeroporto, melhor investir seus altos recursos e oportunidades de mais empregos em outros países?
Não estou exagerando, lembrem-se que somos uma Nação onde a Autoridade máxima do Poder Judiciário, ministra Helen Gracie, além do ministro Gilmar Mendes, ambos do Supremo Tribunal Federal foram assaltados a pouco tempo no Rio de Janeiro em plena via expressa.
Você imagina uma corporação executiva tendo que contratar equipe de segurança de alto nível como uma PMC (Private Military Company - exemplo Dyn Corp ou a EO Executive) para analisar investimentos de infra estrutura no agendamento de protoclos e diálogos pessoalmente. Igual fazem em países de pré-guerra civil ou já em guerra, ou uma delegação de um corpo diplomático se reunindo para atrair investimentos no Brasil e o chefe de segurança diplomática dizendo pro Embaixador ou Consul além dos representantes externos, que precisa organizar a agenda de prevenção com armamento pesado, veículos blindados, coletes a prova de projéteis de alta perfuração, de preferência Kevlar pra garantir, equipe de inteligência para estruturar o roteiro, porque o Brasil já tem guerra do narcotráfico que ataca diretamente a população e as autoridades, além de milícias já criadas seja pra defender ou não. E seus enfrentamentos não são mais nas bocas das favelas e nas áreas ditas hipócritamente de "periferia".
Sabe o que dizem investidores estrangeiros (privados e públicos) quando precisa-se estruturar este tipo de agenda a países violentos? deixa para uma próxima oportunidade ou vamos enviar observadores para investimentos daqui há alguns anos quando as coisas melhorarem. Nem sempre se investe sem antes visitar internamente o País e suas instalações, principalmente analisar os gráficos de investimento social. Não é porque temos embaixadas, consulados, escritórios de representação diplomáticos permanentes em nosso País que iremos atrair investimentos externos, se a segurança para a otimização do investimento doméstico anda de mal a pior. Uma das melhores ferramentas estratégicas quer queiram quer não, continua sendo atração de delegações na alta amistosidade da serenidade da paz e segurança pública. E como nem precisa visitar o País pra se ter certeza de que é urbanamente violento sim! e que a violência ataca a todas as escalas da população brasileira, vide os noticiários no mundo inteiro que reportam com ou sem exageros lá pra fora.
Nova York perdeu muito investimento quando passou pela sua escalada de violência urbana, o que fez com que investidores migrassem e apostassem pesado nos mercados europeus e asiáticos, principalmente em Cingapura, Japão e Malásia. Após o programa tolerância zero é que Nova York com muito custo conseguiu reatrair seus investidores, mesmo assim com certa desconfiança. E para os norte-americanos falarem em programas de infra estrutura sequer, na cidade de Nova York, primeiro fizeram uma profunda mudança na área de segurança pública e assistência social. Não adianta colocar o carro na frente dos bois. É o mesmo que apostar na retaguarda pra fazer o papel de vanguarda no front.
*fonte da foto 1 - Jornal o Povo On line
*fotos 2, 3 e 4 http://www.sinmordaza.net/blogs/jlbruzual.php/2006/03/15/p2611