segunda-feira, março 26, 2007

"Bolsa crime?" Família de menor infrator irá receber bolsa.


É isso mesmo que você leu no título. Não estou ficando maluco.
Como consta em matéria publicada pelo Globo, parentes de 1.800 menores infratores poderão vir a receber bolsa assistência através do projeto da Secretaria de Assistência Social dos Direitos Humanos, prevendo também a inclusão das famílias que recebem o bolsa família.
http://oglobo.globo.com/rio/mat/2007/03/17/294974315.asp

Por um lado compreendo as necessidades de carência das famílias de menores infratores, alguns que muito não tem oportunidades. Mas será que isso não irá incentivar ainda mais os delitos a serem cometidos pelos menores ditos infratores? Aonde uma idéia absurda como esta pode se encaixar? A nível de manutenção em segurança pública vai contra o real efetivo para a redução do crime.
Que engraçado pra não ter que dizer trágico, a polícia, digo a polícia honesta luta para combater o crime, inclusive os cometidos por menores infratores, mas o crime sendo praticado por menor infrator ou não, aquele que morreu assassinado por um adulto ou um de menor idade foi alvo atingido de um ato CRI-MI-NO-SO. E o nível do bom senso a nível de justiça seria aplicar a pena ao de menor idade de acordo com o seu grau de delito.
Porque não utilizam as verbas que são descontadas dos bolsos de vocês contribuintes para reais medidas sócio educativas, como por exemplo o menor cometeu delito vai trabalhar como aprendiz de alguma profissãoe continuar cumprindo sua pena. Ah mas já tem projeto dessa forma em andamento. Estou dizendo de forma ampla e na íntegra.

Se você tem alguma dúvida de que este tipo de projeto de bolsa a famílias de menores infratores pode ajudar no aumento da delinquencia, ponha-se no lugar de um menor infrator e observe com a cabeça de alguns deles como e o que você pensaria.
Imagina você assistindo em breve entrevistas na tv por ai com um menor infrator dizendo - Se eu rodar(ser detido) fico pouco tempo, enquanto isso minha mãe tá ganhando um dinheiro pelo que eu cometi, meti um no assalto, rodei, mas ajudei minha mãe pelo menos.
Pobreza não é sinônimo de violência, violência é cobrar imposto e não aplicar onde deveria ser aplicado, como na educação, na saúde, na segurança, infra estrutura e planejamento, então qual é o real objetivo dessa gente através desse projeto?


Se o governo inventasse uma bolsa de assistência aos menores honestos, ainda sim estariam e incentivando o crime pela via da corrupção.
Vejo este tipo de projeto como estimulante ao crime. Encarando até de forma ambígua como "bolsa bandido" e quem é o patrocinador? o próprio contribuinte que tem a verba repassada através do recolhimento dos impostos.
Com esse tipo de estímulo só faltam vir a anunciar um cadastro nacional de criminoso. Imagina anunciam outra idéia de surto: "Os menores infratores terão uma carteira de identificação e porta documentos com distintivo de assaltantes.. ops digo de confiscadores". "Serão treinados por nossas forças tarefa para confiscar os bens e pertences da sociedade que é culpada pelos erros e roubalheiras do governo".
Imagina o menor infrator lhe parando na rua dando carteirada: - Ai tiozinho pára aí meu cumpádi vô ti confiscá! Nesse caso ele já não mais anunciaria assalto e sim um dito confisco por causa do seu patrocinador o Estado. Estou exagerando na comparação?.. lhe pergunto se também não seria exagero você ouvir na TV: - E o menor que assassinou o menino arrastado pelo carro pegará pena MÁXIMA de 3 anos.

Se a idéia de bolsa as famílias de menores infratores for pra fazer parte de um processo de desestabilização do Estado e de uma mudança golpista no regime institucional pela conjuntura de um possível colapso social com o intuito de se enfraquecer cada vez mais as forças de Autoridade do Poder Judiciário, das polícias, e tudo mais, aí sim a nível de um futuro golpe de Estado e de uma guerra civil, realmente essa idéia é bem favorável as intenções escusas de quem possa estar por detrás da cortina de ferro. Seja aqui dentro do Brasil ou seja em solo estrangeiro que estiver por detrás dessa intenção. Se for uma estratégia pra esse tipo de intenção até bate com uma das 36 estratagemas chinesas, vide link http://viaestrategica.googlepages.com/as36estratégiaschinesas conhecida como Estratégia 1 MAN TIAN GUO HAI.
Tradução
Atravesse sigilosamente o oceano em
plena luz do dia.

Pois assim acaba-se distraindo a população por um ponto aparentemente sem sentido e ocupada atônita com a extensa violência, enquanto que as colunas deste processo vão sendo erguidas sutilmente embaixo dos seus narizes.

A memória fortalecida do povo é muito importante para a manutenção e a estabilidade do Estado, evitando assim cair nos mesmos erros e avaliando as intenções através dos exemplos do passado. Assistam a este vídeo do desabafo de Alexandre Garcia sobre alguns dos crimes bárbaros cometidos e que facilmente cairam no esquecimento: http://videosalertapolitica.blogspot.com/2007/03/crime-ou-criminalidade-por-alexandre.html
Muito cuidado povo brasileiro pois como diz um ditado taoísta "um grão nos olhos pode esconder uma montanha"

Um povo sem memória é um povo fraco e indefensável. Podendo ser escravo de sí mesmo pelas distrações excessivas impostas pelo inimigo não declarado.
Não há como se trazer soluções estratégicas a um povo de memória volátil. Não são os estrategistas que farão algo por vocês sem vocês tomarem as iniciativas e as precauções de se levantar do sofá presos as programações de tv sem nexo entre outros sistemas de sutil lavagem cerebral enxarcados de técnicas de neurolinguisticas e sugestões psicológicas na obtenção de estagnação consciente em se tomar atitudes de fazer valer seus direitos como reza na Constituição.
Artigo integrado ao portal Análise Estratégica sobre os fatos e notícias que ocorrem no Brasil e no Mundo www.viaestrategica.com pelo Estrategista Shidoshi Graziano

Um comentário:

Anônimo disse...

Olha, é triste ler um tipo de matéria como essa.

Na minha opinião, isso só vai incentivar que jovens entre no crime, afinal, vão ganhar o Bolsa Família, sustentar seus pais, ou seja, ao invéz de sofrerem, de fato, as medidas socio-educativas previstas pelo ECA, ganham recompensa, onerando ainda mais os cofres públicos e, quem paga a conta, ingfelizmente, somos nós, cidadãos.